terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resenha: Liberte meu Coração - Meg Cabot



“Que tipo de mundo era este onde estava? Quando, em nome de Deus, donzelas tinham começado a usar calças de couro, a capturar homens adultos e prendê-los para pedir um resgate?” p. 56

Na Inglaterra, 1291, as senhoritas conversam sobre fitas, tecidos, maridos, crianças... Mas não Finnula, uma jovem  que ousa usar calças de couro justas ao invés de belas saias e sai à caça pela floresta, mas por um bom motivo: dar o que comer ao pobres, tirar dos ricos o que têm em abundância e ajudar quem precisa, sendo assim uma jovem bem audaciosa.

Só que Finnula nunca pensou que sua audácia passaria de caçar animais em florestas, até que se vê em uma situação um tanto crítica; Sua irmã Mellana gastou todo seu dote em vestidos e laços e agora precisa de dinheiro para ter um dote, e o jeito mais rápido seria sequestrando um cavaleiro e pedir seu resgate.

Como Finnula ama sua irmã, não poderia deixar de ajudar, até porque deu sua palavra, mas o que ela não imaginava era que sequestraria um homem do qual lhe seria tão atraente.

Hugo Fitzstephen está voltando das Cruzadas, com muitas jóias, e isso atrai a atenção de Finnula, que pensa ser a oportunidade certa e um bom resgate. Ela consegue sequestra-lo como calculou, só o que não imaginava era que o homem gostasse de ser seu prisioneiro, sendo assim difícil não só controlar este homem demasiado atraente e um tanto presunçoso, mas também conter-se para não mata-lo ou até mesmo não resistir por seu charme.

“Não podia sequestrar alguém tão perigosamente bonito. Não, um sequestro desse tipo pode trazer todo tipo de complicações. Na verdade, já tinha trazido.”  p. 164

O livro me encantou, adorei a narrativa, os personagens, todo o contexto me agradou realmente. Adoro o tema “romance histórico”, e estava curiosa para saber como Meg Cabot faria tal estória e o resultado me agradou. Claro que, não é o melhor romance histórica que já li, mas entra na lista dos que gosto, até porque senti um pouco de falta da linguagem um pouco mais formal da época, mas isso não se torna um problema pois a narrativa cheia de humor de Meg me cativou como sempre. Uma boa pedida para estas férias, dar uma relaxada e grandes suspiros com este romance nada fofo mas muito cativante.

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